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Grupo Carrefour Brasil investirá mais de R$ 28 milhões em ações na Amazônia

Grupo Carrefour Brasil investirá mais de R$ 28 milhões em ações na Amazônia

Iniciativas contemplarão, pelo menos, cinco projetos; entre eles biofábrica de “cupulate” e produção local de café

O Grupo Carrefour Brasil investirá R$ 28 milhões em cinco projetos voltados à conservação da Amazônia e à promoção da biodiversidade na região numa área de 1,2 milhão de hectares. Mais de 6 mil moradores deverão ser impactados. As ações envolvem cinco ONGs: The Nature Conservancy, Imaflora, Idesam, Amazônia 4.0 e MapBiomas.

Batizado de Fundo de Florestas, o programa receberá outros R$ 22 milhões, que devem ser aportados até o fim de 2025.

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Alguns dos projetos escolhidos contemplam questões estratégicas para a companhia, como rastreabilidade e, também, assegurar que os itens comercializados pelo grupo varejista não estão associados a desmatamento.

Porém, a ideia é mais ampla: promover uma transformação e gerar impactos positivos para a região e os produtores de lá, bem como o desenvolvimento de métricas ambientais que contribuirão para a economia local.

A seguir, confira um resumo de cada projeto:

Biofábrica/ biomanufatura inaugural de “cupulate”: uma versão similar ao chocolate à base de sementes de cupuaçu. Das máquinas, operadas pela população local e movidas a energia solar, sairão barras embaladas e prontas para o consumo. A expectativa é produzir inicialmente 80 quilos do produto por dia. O plano é que o varejista também ajude na distribuição. Em abril, a companhia anunciou as primeiras gôndolas dedicadas exclusivamente a produtos que têm origem na floresta.

Café da floresta: produzido em um dos pontos mais críticos do arco do desmatamento, no estado do Amazonas, o Café Apuí Agroflorestal foi uma das iniciativas selecionadas e vai usar os recursos para superar alguns obstáculos em sua busca por mais escala.

Custo Amazônia: devido a questões logísticas e de infraestrutura precária ou até inexistente, muitos dos produtos da floresta chegam custando caro demais para os compradores e as comunidades ficam mal remuneradas. O mecanismo de equalização de preços, ou seja, o valor justo a ser pago pelo ingrediente e ou produto ainda está em fase de formatação.

Os outros dois projetos selecionados são uma plataforma, que disponibiliza de forma gratuita informações sobre mudanças na cobertura vegetal dos biomas brasileiros, e um programa relacionado ao monitoramento do desmatamento associado à produção de carne bovina na Amazônia e no Cerrado.

Fonte: https://capitalreset.uol.com.br/

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